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sábado, 2 de outubro de 2010

Percebo que o Silêncio está em mim em todos os aspectos... tanto nos positivos quanto nos negativos...
E, se por um lado, isso me deixa contente, por outro, também me fere...
(e como fere...)
Porque a interiorização, a introspecção estão em mim...
Disso eu sei.
No entanto, tudo isso é muito vasto.
Palavras também soam silenciosas.
Silêncios também transbordam de vozes que atordoam e gritam em nós.
Não se trata exatamente da ausência de som...
Trata-se da ausência de sentido...
Do nada.
Vazio.
Silêncio comunica.
Palavras silenciam.
Palavras aproximam ou afastam.
Silêncio, também.
Tudo é uma questão de ponto de vista.
A única coisa que sei é que meu ser silencia.
Inércia.
E, que fique claro que isso não é tristeza.
Não é nada.
Simplesmente, necessidade de silenciar...
Busca.
[...]
Eu.
Porque o indizível habita em mim e, geralmente, não sei como explicar tudo isso.

E, se me perguntas se tenho algo a dizer, lembro-me de qualquer coisa banal e solto palavras que nada dizem...
Porque, talvez, o que eu quisesse dizer, não falasse, nem te tocasse tanto quanto meu silêncio...
Covardia?
Pode ser.
Inexplicavelmente estranho.
Quem sabe se...
...um dia as palavras certas fugissem de mim e expressassem tudo o que, no fundo, eu até gostaria...
Mas, o medo me impede...
[...]
Enfim.


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