O que deve ser prioridade na vida de alguém? Como identificar os reais sentimentos nobres? Como acreditar nesses sentimentos? É tudo tão confuso. Sempre tão contraditório... Encontro-me diante de várias trilhas, no entanto, a decisão não é fácil... Até porque, quando nos propomos a seguir ou a tentar seguir por um caminho, vem a vida e nos mostra que não era bem assim... Vem a vida e nos mostra, mais uma vez, que o ser humano é um baú de surpresas, que quando nos dispomos a confiar nele, ele pode vir a nos decepcionar passaivamente... O que fazer, então? Desacreditar totalmente nas pessoas? Não se pode, seria uma atitude covarde demais e, por mais que pareçamos covardes até aos nossos próprios olhos, não o somos verdadeiramente... É preciso saber nos reerguer...
Por que insistir em algo que sabemos ser impossível? Pra que alimentar um sentimento que só nos fará bem momentaneamente? Aproveitar o momento? E depois? E depois que o momento passar e vier a desilusão? Fará bem saber que tudo foi em vão? Porque resisti tanto, lutei tanto, neguei tantas vezes enganei e me enganei... e, hoje, depois de ter me convencido... eis que eu já não queria ter essa certeza do impossível...
O que está acontecendo comigo? Não sei... Se pudesse, desbravaria esses horizontes desconhecidos para tentar reencontrar-me novamente... Mas, sei que isso também não é possível...
Acho que minha mente está repleta de um turbilhão de sentimentos... É tanta coisa... Alegria, realização, medo, anseio, insegurança, questionamentos... E tudo tão... tão tranquilamente intenso... Meu olhar, hoje, direciona-se para outros horizontes... Permanece nos anteriores, mas... amplia-se...
Certeza? Não. Mas, é como se houvesse algo que me fortalecesse, apesar de. E eu sei que essa Força Maior que me faz seguir, sempre estará comigo...
Mesmo que eu pense em desistir, mesmo que minhas forças enfraqueçam, mesmo que o coração chore... Sei que continuarei... Sei que o caminho que estou trilhando é desconhecido, mas eu o seguirei plena e certa de que atingirei meus objetivos...
Quantas vezes agimos mais em prol dos outros do que de nós mesmos? Parece que temos que viver em função de algo que nos foi imposto sem nos preocuparmos com o que sentimos... São regras, convenções, conceitos e preconceitos aos quais nos submetemos, passando por cima do que realmente queremos... Porque o mundo pode desabar sobre nossas cabeças caso revelemos o que há dentro de nós... Injustiça ou não, é a realidade...
Resta-nos seguir conforme achamos que se deve... E... O que tiver de ser, será...
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