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quinta-feira, 17 de março de 2011

Algumas reflexões acerca do “Enfim”...

Há muito tempo, garanti a um colega de trabalho que escreveria sobre o significado do “enfim” em minha vida... Os últimos acontecimentos me fizeram refletir ainda mais sobre essa mania que, hoje, já tornou-se uma marca da minha identidade. Primeiramente, porque essa mania foi iniciada em minha vida por uma pessoa extremamente especial. Em segundo lugar, não é tão difícil de entender, ou mesmo sentir, a vastidão dessa palavra.

Mais que uma classe gramatical, mais que um advérbio de tempo...

O enfim (transformei-o em um substantivo de tão importante que ele é) consegue traduzir aquilo que não se pode expressar, o que as palavras não conseguem exprimir... Exatamente. Quando as palavras não conseguem dizer tudo o que sentem, o enfim retrata o que cabe ao Silêncio. Porque o não-dito, muitas vezes, revela o mais importante; basta um gesto, um sorriso, um olhar.

Um enfim não significa “até que enfim”. Significa: palavras não são suficientes...

[…]

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