[...]
E o que marca a nossa vida permanece gravado na memória, independentemente de qualquer circunstância... Mais que isso, talvez, não morra no coração... (talvez, teimemos em não querer matar, pela dor da ausência do próprio sentir). Não interessa questionar se isso é bom ou mau. Isso é fato. A lei do universo. Da vida. "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas", já dizia o Pequeno Príncipe. Eu repito e aumento: também nos tornamos responsáveis por tudo o que vivemos, pelas marcas que permancem em nosso caminho... Somos nós os únicos responsáveis pela importância que pessoas, lugares e momentos terão em nossas vidas. Se eu sofro de saudade, a decisão também foi minha. A responsabilidade é minha. Se eu me apego rápido às pessoas, isso é uma responsabilidade minha. O que se há de fazer??? Eu assumo os riscos. Sei que vale à pena, mesmo que nem sempre os fatos se desenrolem como gostaria. O "gostaria" é muito abstrato. Nem sempre aquilo que achamos desejar é aquilo que, de fato, queremos. "Enfim".
"Continuemos" . Não sei o que nos aguarda. "A vida é uma caixinha de surpresas". Tudo é muito relativo e pode acontecer, inclusive, nada pode acontecer. Quanto ao meio termo. Bom, nesse caso, nós temos o tal livre-arbítrio para decidirmos o que fazer com o meio-termo. Tudo ou nada. Opção exclusivamente nossa. Claro, que acidentes de percurso interferem um pouco, diria que atrapalham mesmo as nossas escolhas (e como), no entanto, culpar esses desvios da nossa trilha seria muito cômodo... A escolha é sua, é minha, é nossa... pertence àqueles que arriscam, mesmo com e apesar de. Além-medo. Além-eu. Vivamos.
[...]